
Além de Perth ser uma cidade incrível para morar, uma das coisas que mais gosto de fazer por aqui é turistar. A cidade é linda e sempre ouço falar em algum lugar diferente para conhecer, mesmo estando há três anos por aqui.
Quando cheguei, o primeiro lugar que quis visitar foi o rio que corta a cidade, o rio Swan. Algo que fiz tantas e tantas vezes foi entrar no Google Earth e “caminhar” pelo gramado à frente do rio sonhando com o dia em que estaria pessoalmente nesse lugar. Estar lá, pela primeira vez, foi muito especial.
Vale a pena um passeio pelo centro da cidade, chamado de CBD (Central Bussiness District). Há diversos lugares interessantes para visitar. A cidade tem duas catedrais: Saint George (anglicana) and Saint Mary (católica). São bem diferentes entre si, mas ambas lindas. Quase no rio Swan tem o “Bells Towers”. São 18 sinos que tocam em uma estrutura de vidro.
Uma das minhas partes favoritas do CBD é o centro de compras, com duas ruas largas e lojas para todos os lados e artistas de rua. Uma das coisas mais legais da cidade para família e crianças é aForest Square. Lá está localizado o prédio do correio, de 1911, e endereço de vários eventos que a cidade organiza: “Street Markets”, eventos de Natal e o labirinto de águas, uma série de fontes de água que ligam e desligam criando um verdadeiro labirinto; e a London Court, uma viela que possui várias lojinhas e cafés cuja arquitetura é inspirada em Londres. Na frente tem um relógio com uns bonecos que dançam ao som dos sinos e no Natal tem “neve”. Os australianos não gostam; porém, se está passeando na city (centro da cidade), uma parada para tomar um café ou um sorvete vale a visita.
Também no CBD, o palácio do governador é a residência do governador da Western Australia e é lindo. Tem um jardim super bem cuidado com uns cangurus de bronze na porta. Se passar por lá durante a semana notará que vários moradores de Perth vão comer seu almoço no parque.
Para quem gosta de museus e galerias de artes, os mais famosos são o Natural Museum e a Art Gallery de Perth.
Um passeio pelo Swan trará a agradável vista da cidade e provavelmente verá golfinhos pelo rio – tem muitos.
Para bares e restaurantes, além do CBD que tem restaurantes como o Print Hall, Jamie Oliver, The Grand, tem Northbridge, uma espécie de Vila Madalena de Perth. Lá estão os mercadinhos que vendem comidas internacionais como pão de queijo, guaraná, farinha de tapioca e farofa.
Um lugar imperdível na city é o Kings Park, que possui 4 mil km² no alto da cidade. Além de a vista ser incrível – dá para ver a city inteira, o rio, os bairros ao sul – sempre tem atividades acontecendo. O Kings Park é a casa do Jardim Botânico de uma área designada para a educação ambiental, patrocinado e gerenciado pela Rio Tinto, contendo muita informação sobre a Western Australia, os habitantes nativos e sua cultura.
Para quem quer ver canguru na natureza a Heirisson Island, quase em South Perth, tem alguns cangurus soltos. Dá para ir a pé da city e passar algumas horas vendo esse animal interessante. Mesmo estando acostumado com humanos, não é recomendado tocar nos bichinhos e muito menos alimentá-los.
Um pouquinho mais para o sul, Fremantle é um dos lugares mais notáveis da região e onde está localizado o porto mais próximo de Perth. Lá encontram-se restaurantes, eventos e mercadinhos super charmosos. O mercado central é uma delícia. Há bares, pubs e eventos como o “dia da massa”, o “dia do café” e a “degustação de vinhos”. Para quem gosta de cerveja, a Little Creatures tem uma cervejaria aqui.
Swan Valley é a região de vinícolas mais próximas de Perth e lá há restaurantes, vinícolas, cervejaria, fábricas de chocolate e alguns parques nacionais para fazer trekking ou caminhadas. Existem agências que fazem passeio de um dia nas vinícolas para fazer degustação de vinhos.
Um lugar imperdível é a Rottnest Island. Para fechar lá, precisa pegar uma balsa em Fremantle ou nacity. Agradável é conhecer a ilha de bicicleta. Não pode entrar carro por lá; então, você leva ou aluga sua bike ou pega um ônibus que cruza a ilha inteira, que é plana. As praias são maravilhosas e você conhecerá um habitante nativo, o quokka, uma mistura de rato e canguru que apelidamos de ‘raturu’. Ele está por todos os cantos. O nome da ilha tem origem no quokka. Os descobridores achavam que eles eram ratos e deram o nome de “ninho de ratos” ou rat nest, que os locais entendiam como Rottnest.
E, claro, há as praias para todos os gostos e pela cidade inteira. Será necessário dedicar um post só para elas, falando da beleza!

*Publicado em Brasileiras pelo Mundo
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